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notas da realidade ficcionada na lezíria
Ainda que evitando que o ressentimento se apoderasse de mim, reparei no homem de sorriso amarelo. Uma voz doce sobre a praça e uma expressão cintilante. Nem tudo o que luz é oiro, dir-se-ia. Uns, mais distraídos, cederam e entregaram-se carentes nos braços sonsos que tecem a sua rede caprichosa. O homem de sorriso amarelo não come por ter fome mas, sim, por gula.