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notas da realidade ficcionada na lezíria
Dizem que é "olho para o negócio", este instinto de adaptação às circuntâncias que vai adequando aos tempos. Andou no esquema dos telemóveis; foi sócio de um cyber café chamado Espaço 2000; promoveu festas dos anos 80 nos anos 2000, já o café futurista tinha sido passado a um jovem casal de 40 anos, através de uma ajuda preciosa da Associação Nacional de Jovens Empresários, transformando-se no proeminente snack-bar Matias; vendeu produtos de beleza e dietistas. De há uns anos para cá, graças a uma internet muito diferente do seu tempo do cyber café, começou a ler autores americanos que falavam de novas práticas e sugeriam abordagens inovadoras. É a auto-ajuda da gestão e do marketing. Tem assistido a conferências através de vídeos disponíveis online e está a desenvolver um novo projecto, como se diz agora. É uma plataforma de serviços que agrega clientes e empreendedores. A sua linguagem super-positiva não anda longe dos anúncios de tele-vendas que consumiram a televisão nos anos 90. Gosta de exteriorizar a sua opinião sobre os sacrifícios e a necessidade de trabalhar, ao invés de andar para aí armado em doutor. Tem 44 anos e é profundamente infeliz.