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notas da realidade ficcionada na lezíria
Aproveitamos mal os sábados. Tomamo-los por dias indicados para a realização de tarefas lúdicas ou domésticas. No verão, corremos para a praia, arrastando os corpos através da densa cortina de calor. Cansamo-nos e, no dia seguinte, estamos fatigados. Corre, neste sábado, uma brisa que vai sustentando melifluamente a cortina da janela do quarto, para depois varrer o calor do corpo, como uma carícia. Ao sentir esse sopro, lembrei-me das cenas de praia no Estrangeiro, de Camus, que, não obstante as circunstâncias, me deu muitos sábados semelhantes.