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notas da realidade ficcionada na lezíria
Odeiam as segundas-feiras, precisam de um café, adoram o sol e detestam a chuva. Gostam de sítios castiços e típicos, de um bom vinho e uma boa música, de animais fofos e crianças. Apreciam coisas, a outras acham o máximo; fartam-se de achar, de ter uma opinião pessoal toda sua, isenta e irreverente, politicamente incorrecta. Acreditam que o que é importante é pensamento positivo, amar a vida e gente bem disposta e bonita. Adoram livros, daqueles de alfarrabista, por causa do cheiro, se bem que o último do Murakami está óptimo. É sobre as pessoas. A altura do Natal é aquela que mais os faz sentir felizes, com as iluminações e as cantigas, para além da Primavera, dos Festivais de Verão, do sunset na prainha do seu Algarve ou os fins-de-semana no Alentejo a comer pão alentejano e comida alentejana e vinho alentejano e tudo o que puder ser alentejano. No sábado foram à baixa, que está com imenso movimento, cheio de sítios super giros. E as gentes de Alfama e os seus pregões. Quando ao fim do dia chegou a carrinha de recolha dos clichés, voltaram para casa e deixaram-me em paz.