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notas da realidade ficcionada na lezíria
Enquanto o prédio dorme, vou pensando no céu e na terra. Emociona-me o sono dos outros, ou as suas insónias de pranto, desespero, de amor, felicidade e serenidade. Talvez nestes andares todos não esteja ninguém a pensar no céu e na terra e estejam, sim, a tentar sobreviver aos seus caprichos. É como estar com os pés no céu a observar os outros com os pés na terra. Depois de uma ligeira inveja, começo a assumir a condição e deixo-me adormecer no infinito.