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notas da realidade ficcionada na lezíria
Quando as primeiras chuvas da colheita chegam e perfumam o campo de outono, a vida volta ao sítio e os blues normalizam-se na lezíria e no rio. Esta é a época do cheiro da água nas outras matérias. Na borda d'auga preparam-se os tachos para as sopas, a dobrada e o cozido. Já se vê o melão na estrada e os bonés regressam responsáveis às cabeças dos amadores. Sim, ainda falta, mas o Ribatejo precisa do outono para respirar e trajar-se a rigor.